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A escala em Salvador já tinha prevista uma série de manutenções periódicas e preventivas para encarar a travessia, aqui iremos trocar filtros e óleos dos motores , geradores, dessalinizador; no meu departamento, tenho uma série de concertos nos mastros a executar, sobras da Ilha e o acréscimo da viagem, sempre surge algum piripac num barco. Ontem a noite tínhamos um cabo de alimentação fumegando num dos quadros. Mal contato resultado de tanto chacoalho, faz parte, hoje iremos comprar vários materiais elétrico e procurarei terminais com dois parafusos...
O domingo foi ocupado com o barco, atracar-lo na marina foi uma novela, o ritmo bahiano é, digamos, interessante... a quantidade de: “não dá não, porque...” ”tudo bem, dá prá fazer,mas tem que pedir autorização”é incrível! Depois de horas conseguimos encostar o barco, a manobra em si não levou meia hora, quando fomos ligar o barco na energia de cais descobrimos que os pontos são para barcos pequenos, não suporta o nosso consumo. Mas nem tudo são problemas, a água deu certo.
Uma rápida limpada no barco e a arrumação da bagunça da viagem, acabou com o resto do dia, fomos jantar com alguns amigos do Átila, que morava aqui até o ano passado, foi ótimo, são um grupo de velejadores que se empenha em manter a tradição dos saveiros e seus tradicionais “armadores” os – Saveiristas- já reconhecidos como Patrimônio Vivo da Bahia.Os Saveiros são barcos a vela de carga, típicos do Reconcavo, fizeram parte importante da economia e da vida das pessoas daqui, hoje existem cerca de 22 navegando. Barcos muito bons de navegação, absolutamente artesanais e segundo estes apaixonados que conheci ontem, os saveiristas são professores da arte de navegar e de vida. Hoje esta arte em extinção tem sua ultima pá de cal jogada pelo Ibama que os proíbe de extrair a madeira para os barcos. Realmente, para construir um barco de 18 ton várias arvores vão, o mastro é um tronco de Sucupira-açu de 20 m., a quilha é uma tora de Oiti, mas o aproveitamento da madeira é preocupação de um construtor de saveiros, muitas das peças curvas são feitas a partir de galhos, sem cortar a arvore. O estaleiro é no mangue, só se trabalha na maré baixa. Os mastros ficam anos enterrados no mangue para curtir a madeira. Vejam o blog: www.saveirodabahia.blogspot.com , é do Átila, que sempre tem alguma carta na manga.
O domingo foi ocupado com o barco, atracar-lo na marina foi uma novela, o ritmo bahiano é, digamos, interessante... a quantidade de: “não dá não, porque...” ”tudo bem, dá prá fazer,mas tem que pedir autorização”é incrível! Depois de horas conseguimos encostar o barco, a manobra em si não levou meia hora, quando fomos ligar o barco na energia de cais descobrimos que os pontos são para barcos pequenos, não suporta o nosso consumo. Mas nem tudo são problemas, a água deu certo.
Uma rápida limpada no barco e a arrumação da bagunça da viagem, acabou com o resto do dia, fomos jantar com alguns amigos do Átila, que morava aqui até o ano passado, foi ótimo, são um grupo de velejadores que se empenha em manter a tradição dos saveiros e seus tradicionais “armadores” os – Saveiristas- já reconhecidos como Patrimônio Vivo da Bahia.Os Saveiros são barcos a vela de carga, típicos do Reconcavo, fizeram parte importante da economia e da vida das pessoas daqui, hoje existem cerca de 22 navegando. Barcos muito bons de navegação, absolutamente artesanais e segundo estes apaixonados que conheci ontem, os saveiristas são professores da arte de navegar e de vida. Hoje esta arte em extinção tem sua ultima pá de cal jogada pelo Ibama que os proíbe de extrair a madeira para os barcos. Realmente, para construir um barco de 18 ton várias arvores vão, o mastro é um tronco de Sucupira-açu de 20 m., a quilha é uma tora de Oiti, mas o aproveitamento da madeira é preocupação de um construtor de saveiros, muitas das peças curvas são feitas a partir de galhos, sem cortar a arvore. O estaleiro é no mangue, só se trabalha na maré baixa. Os mastros ficam anos enterrados no mangue para curtir a madeira. Vejam o blog: www.saveirodabahia.blogspot.com , é do Átila, que sempre tem alguma carta na manga.
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