

Noronha à vista! segunda-feira
No horizonte agora aparecem quatro massas, duas coisas compridas, um pico e outra coisa menor, já é o quarto dia de navegação, mantivemos uma boa média de pouco mais de 200 milhas por dia. O segundo dia foi o que mais pulamos e balançamos de toda a viagem, nada se faz a bordo numa situação destas, quem não está de turno fica deitado. Depois o vento firmou e nos traz até Noronha inclinados para bombordo (esquerda). No barco não temos esquerda e direita, é bombordo e boreste. Conforme meu amigo Zé Paulo, é fácil lembrar: tudo o que é de esquerda é bom...
Deste trecho vou fazer um resumo, com exceção de umas poucas horas em que o vento era forte para apenas velejar-mos e por sinal fazer 9 nós; o resto do tempo todo estamos com o motor funcionando a 1200 rpm, a razão de manter uma rotação única é obter dados exatos de consumo. Em situações de bom vento chegamos a ter picos de 10 nós e mesmo períodos longos com médias de 9,5.
Nas profundas águas, cujo tom de azul é único, deixamos arrastadas atrás do barco as linhas do “corrico”, anteontem fomos presenteados com um grande Dourado, este já nos rendeu um sashimi e uma muqueca, hoje será um assado. A rotina de bordo tem sido mais desanimada, provavelmente ainda seqüelas do sacodimento de três dias atrás.
Fernando de Noronha! terça-feira
Ancoramos defronte ao Porto de Santo Antonio, daqui temos visão do Morro do Pico, de um dos fortes que circundam a ilha, a água límpida permite ver o fundo a 15 m. a primeira ida à terra foi para registrar nossa chegada, aqui tudo é controlado, normalmente pelo controle ecológico e suas taxas e agora também há o medo da gripe Suína. Paga-se 146,00 por dia pelo barco e mais 24,00 por cabeça/dia, de taxa ambiental. Hoje estamos limpando o barco, (estamos é relativo, este trabalho é corriqueiro para a tripulação e pouco consigo ajudar), o proprietário virá passar alguns dias a bordo, e o barco transmuta de veleiro de travessia para um luxuoso day sailing. O único desconforto é a marola, esta é oceânica! Tudo fica caindo.
Noronha está bonita! Verde! Normalmente é seca e sopra um forte vento, este ano tem chovido muito e venta pouco. Conversávamos com o Leonardo do restaurante Tubarão e ele fala do clima atípico, águas muito mais quentes e outras diferenças. Durante uma forte chuva de raios, o gerador eólico da ilha foi atingido e destruído, a torre com apenas duas pás é prova incontestável, noutra semana uma quantidade enorme de lixo (plásticos) deu nas praias da ilha, vindo do continente, lixo velho, com cracas e limo; o mar cuspiu de volta ao homem.
Internet existe mas é difícil, G3 não completa a conexão (nem para os ilhéus), Estou na Lan house do Bosque dos Flamboiants, aqui conectar por rede é por dia! e 28,00 sem choro!
No horizonte agora aparecem quatro massas, duas coisas compridas, um pico e outra coisa menor, já é o quarto dia de navegação, mantivemos uma boa média de pouco mais de 200 milhas por dia. O segundo dia foi o que mais pulamos e balançamos de toda a viagem, nada se faz a bordo numa situação destas, quem não está de turno fica deitado. Depois o vento firmou e nos traz até Noronha inclinados para bombordo (esquerda). No barco não temos esquerda e direita, é bombordo e boreste. Conforme meu amigo Zé Paulo, é fácil lembrar: tudo o que é de esquerda é bom...
Deste trecho vou fazer um resumo, com exceção de umas poucas horas em que o vento era forte para apenas velejar-mos e por sinal fazer 9 nós; o resto do tempo todo estamos com o motor funcionando a 1200 rpm, a razão de manter uma rotação única é obter dados exatos de consumo. Em situações de bom vento chegamos a ter picos de 10 nós e mesmo períodos longos com médias de 9,5.
Nas profundas águas, cujo tom de azul é único, deixamos arrastadas atrás do barco as linhas do “corrico”, anteontem fomos presenteados com um grande Dourado, este já nos rendeu um sashimi e uma muqueca, hoje será um assado. A rotina de bordo tem sido mais desanimada, provavelmente ainda seqüelas do sacodimento de três dias atrás.
Fernando de Noronha! terça-feira
Ancoramos defronte ao Porto de Santo Antonio, daqui temos visão do Morro do Pico, de um dos fortes que circundam a ilha, a água límpida permite ver o fundo a 15 m. a primeira ida à terra foi para registrar nossa chegada, aqui tudo é controlado, normalmente pelo controle ecológico e suas taxas e agora também há o medo da gripe Suína. Paga-se 146,00 por dia pelo barco e mais 24,00 por cabeça/dia, de taxa ambiental. Hoje estamos limpando o barco, (estamos é relativo, este trabalho é corriqueiro para a tripulação e pouco consigo ajudar), o proprietário virá passar alguns dias a bordo, e o barco transmuta de veleiro de travessia para um luxuoso day sailing. O único desconforto é a marola, esta é oceânica! Tudo fica caindo.
Noronha está bonita! Verde! Normalmente é seca e sopra um forte vento, este ano tem chovido muito e venta pouco. Conversávamos com o Leonardo do restaurante Tubarão e ele fala do clima atípico, águas muito mais quentes e outras diferenças. Durante uma forte chuva de raios, o gerador eólico da ilha foi atingido e destruído, a torre com apenas duas pás é prova incontestável, noutra semana uma quantidade enorme de lixo (plásticos) deu nas praias da ilha, vindo do continente, lixo velho, com cracas e limo; o mar cuspiu de volta ao homem.
Internet existe mas é difícil, G3 não completa a conexão (nem para os ilhéus), Estou na Lan house do Bosque dos Flamboiants, aqui conectar por rede é por dia! e 28,00 sem choro!
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