


Estou de Bike! Já estive em um monte de locais interessantes, visitei as ruínas da Fortaleza da Vila dos Remédios, nadei na praia do Meio, estive duas vezes no Porto de Santo Antonio, fui até a Baia do Sueste, dei uma rápida passada pela usina de separação do lixo e compostagem, procurei um caixa automático no aeroporto, estive na Vila dos Trinta, num rapaz que tem algumas peças de Bicicleta na Floresta Nova, estive no Correio na V ila dos Remédios, assisti a palestra no Projeto Tamar, passei na pousada para um banho e tentei conexão de internet no Bosque dos Flamboyants, tudo isso depois das 11:30 quando terminei dar uma ajeitada na Bike.
Por incrível que pareça, não vi mais NINGUEM de bicicleta! ”Assuntando por aqui e ali” a melhor explicação é que aqui se dá carona! Conforme escutei: -Quem não dá carona é turista...
A Fortaleza da Vila dos Remédios, edificada em 1737 me leva a contar um pouco sobre a história da ilha, descoberta logo após a Terra de Vera Cruz, o primeiro naufrágio ocorreu em 1506, nas “Pedras Secas” que segundo ouvi é um dos melhores points de mergulho, não o naufrágio, do qual não deve restar um cravo, mas o local em si.
Parece que foi apoio no transporte de Pau Brasil. Foi invadida pelos holandeses, e estes expulsos pelos portugueses em 1629, a ocupação dos portugueses se firmou no sec 18. Já na republica foi presídio civil e depois político no tempo do Estado Novo. A maior devastação da vegetação ocorreu a partir de 1916 quando o governador de Pernambuco transformou o presídio em Penitenciária Agrícola e estabelecendo o trabalho obrigatório... Durante a Segunda Guerra, construíram o primeiro cais, para desembarque dos canhões de 185mm, sobras da Primeira Guerra, sucatas que ficaram e estão espalhadas por diversos gramados. Os Americanos ficaram por aqui novamente, quando era importante ficar “rastreando mísseis” entre 1957 e 1965, nesta época construíram diversos daqueles barracões com formato de meio cilindro deitado, muitos usados até hoje. A ilha ficou sob jurisdição federal no tempo do regime militar e mais recentemente voltou a ser distrito de Pernambuco, hoje tem algo entre 3000 a 4000 habitantes.
Voltando a fortaleza, de lá se avista ao Palácio de Governo, a Igreja, dois canhões daqueles, o Bar do Cachorro, famoso pelo agito noturno; as praias do Cachorro e do Meio; o Pico; o porto, bom em resumo, vê-se metade da ilha. Comparando, Ilhabela tem dimensões continentais. Do alto dos 45 metros de altitude também observam-se Golfinhos e Mabuias. Com um potente binóculo apoiado num tripé biólogas e estagiários do Projeto Golfinho Rotator ficam a esquadrinhar o mar, observando, contando e até protegendo os golfinhos. A proteção é feita pela presença, no porto as restrições as embarcações estão explicitas em placas e é divulgada a presença de “observadores do Ibama”.
E as Mabuias? Bem, as mabuias são estes simpáticos lagartinhos que existem por todos os lados na ilha, sem medo, deixam que se chegue perto. Do convívio com o homem moderno, já aprenderam a esmiuçar mochilas e são atraídas pelo som do pacote de bolacha.
As informações “técnicas”, foram me contadas pelas simpáticas biólogas do projeto dos golfinhos : Isabel e Patrícia, enquanto observavam o mar, contaram detalhes sobre a bela vida de Noronha. São poucas as espécies por aqui, algumas endêmicas como as mabuias.
A BR 363 é a menos longa rodovia federal brasileira, tem sete quilômetros, é como em Ilhabela, ir da balsa até o iate clube. Atravessa a Ilha de Fernando de Noronha em diagonal, interligando quase tudo de importante. Do porto ao aeroporto, do banco ao mercado, o asfalto é bom e todo o percurso tem ao lado um passeio que serve como ciclovia, (dando-se preferência aos pedestres), Começa no Porto de Santo António e termina na Baia de Sueste que é importante para o desembarque da esquadra portuguesa que expulsa os holandeses e para abrigar os barcos quando há uma ressaca muito forte vinda do norte. A linha de ônibus faz este percurso, do porto ao “estepe”, custa 3,10 (por 7 km – bom, por aqui tudo é caro!).
Por incrível que pareça, não vi mais NINGUEM de bicicleta! ”Assuntando por aqui e ali” a melhor explicação é que aqui se dá carona! Conforme escutei: -Quem não dá carona é turista...
A Fortaleza da Vila dos Remédios, edificada em 1737 me leva a contar um pouco sobre a história da ilha, descoberta logo após a Terra de Vera Cruz, o primeiro naufrágio ocorreu em 1506, nas “Pedras Secas” que segundo ouvi é um dos melhores points de mergulho, não o naufrágio, do qual não deve restar um cravo, mas o local em si.
Parece que foi apoio no transporte de Pau Brasil. Foi invadida pelos holandeses, e estes expulsos pelos portugueses em 1629, a ocupação dos portugueses se firmou no sec 18. Já na republica foi presídio civil e depois político no tempo do Estado Novo. A maior devastação da vegetação ocorreu a partir de 1916 quando o governador de Pernambuco transformou o presídio em Penitenciária Agrícola e estabelecendo o trabalho obrigatório... Durante a Segunda Guerra, construíram o primeiro cais, para desembarque dos canhões de 185mm, sobras da Primeira Guerra, sucatas que ficaram e estão espalhadas por diversos gramados. Os Americanos ficaram por aqui novamente, quando era importante ficar “rastreando mísseis” entre 1957 e 1965, nesta época construíram diversos daqueles barracões com formato de meio cilindro deitado, muitos usados até hoje. A ilha ficou sob jurisdição federal no tempo do regime militar e mais recentemente voltou a ser distrito de Pernambuco, hoje tem algo entre 3000 a 4000 habitantes.
Voltando a fortaleza, de lá se avista ao Palácio de Governo, a Igreja, dois canhões daqueles, o Bar do Cachorro, famoso pelo agito noturno; as praias do Cachorro e do Meio; o Pico; o porto, bom em resumo, vê-se metade da ilha. Comparando, Ilhabela tem dimensões continentais. Do alto dos 45 metros de altitude também observam-se Golfinhos e Mabuias. Com um potente binóculo apoiado num tripé biólogas e estagiários do Projeto Golfinho Rotator ficam a esquadrinhar o mar, observando, contando e até protegendo os golfinhos. A proteção é feita pela presença, no porto as restrições as embarcações estão explicitas em placas e é divulgada a presença de “observadores do Ibama”.
E as Mabuias? Bem, as mabuias são estes simpáticos lagartinhos que existem por todos os lados na ilha, sem medo, deixam que se chegue perto. Do convívio com o homem moderno, já aprenderam a esmiuçar mochilas e são atraídas pelo som do pacote de bolacha.
As informações “técnicas”, foram me contadas pelas simpáticas biólogas do projeto dos golfinhos : Isabel e Patrícia, enquanto observavam o mar, contaram detalhes sobre a bela vida de Noronha. São poucas as espécies por aqui, algumas endêmicas como as mabuias.
A BR 363 é a menos longa rodovia federal brasileira, tem sete quilômetros, é como em Ilhabela, ir da balsa até o iate clube. Atravessa a Ilha de Fernando de Noronha em diagonal, interligando quase tudo de importante. Do porto ao aeroporto, do banco ao mercado, o asfalto é bom e todo o percurso tem ao lado um passeio que serve como ciclovia, (dando-se preferência aos pedestres), Começa no Porto de Santo António e termina na Baia de Sueste que é importante para o desembarque da esquadra portuguesa que expulsa os holandeses e para abrigar os barcos quando há uma ressaca muito forte vinda do norte. A linha de ônibus faz este percurso, do porto ao “estepe”, custa 3,10 (por 7 km – bom, por aqui tudo é caro!).
Olá Roberto, estou acompanhando suas aventuras e estou adorando!! Estou pensando seriamente em começar a postar as minhas também, afinal de contas final de julho devo estar indo para o Hawaii. Você colocou Isabel mas é Isabella ahahhah mas tá valendo! A conversa aquele dia foi bem legal! Estarei acompanhando suas aventuras! Boa Sorte e Bons Ventos! Abraço. Isabella Woldmar - isabellawmar@hotmail.com
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