domingo, 5 de julho de 2015

Navegando pelo Rio Negro - de Novo Airão a Barcelos



Novo Airão fica a 100 km de Manaus, ao lado das Ilhas Anavilhanas. subindo um pouco mais o rio paramos em Velho Airão, as ruínas abandonadas da vila que segundo a lenda foi invadida por formigas e levou os moradores a mudarem. Lá encontra-se além de ruínas, a cruz erguida em homenagem ao Peter Brake, o navegador Neozelandês que visitou a região em 2001.

Navegar entre as centenas de ilhas fluviais é uma experiência única. Guiamo-nos por um Croquis da Marinha e a carta eletrônica do Ploter. Alternamos por canais mais usuais da navegação e passagens outras, parávamos quando um mergulho era bem vindo em locais sem correnteza. Pernoitamos em igarapés ou remansos.

Demos uma paradinha na entrada do Parque Nacional do Jaú, na foz do rio Jaú, lá eles desenvolvem um trabalho de proteção das tartarugas.

As Anavilhanas são cerca de 400 ilhas, é área de conservação federal. Acima delas no rio temos a foz do Rio Branco e neste trecho o Negro dá uma estreitada, adiante alarga e temos o Arquipélago Mariuá com cerca de 700 ilhas, o maior arquipélago fluvial do mundo. Aproveitamos a lua cheia e navegamos também pela noite.

Outros dias pernoitamos amarrados em alguma arvore de uma ilha ou na margem, passeios com o bote nos proporcionaram flagrantes de ninhos de Japin, caranguejeiras e outras cenas únicas da região. Nas margens por aqui em diante começam a haver as "barrancas", aonde o ribeirinho constrói suas casas. Vê-se muitas casas abandonadas.

Nossa parada seguinte foi Barcelos, centro do turismo de pesca Amazônico, daqui partem diversos barcos muito bem equipados levando os pescadores para diversos os afluentes na busca dos Tucunarés e outros peixes. Para saber mais pergunte ao Mega (www.kaluapesca.com.br ) que simpaticamente nos recebeu e contou sobre esta atividade esportiva.

Ficamos o finas de semana em Barcelos e pouco antes de sair para continuar a viagem na segunda recebemos a visita de uma classe do ensino médio, os alunos conheceram o veleiro, um tipo de barco raro por aqui e se interessaram muito pela geração de energia elétrica por placas fotovoltaicas e gerador eólico que temos instalados, a captação de água da chuva no toldo do cockpit também foi observada.
















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