Chegamos em Santa Isabel na manhã da sexta e tivemos o
final de semana para conhecer a cidade pequena e agradável.
Durante aquele final de semana realizavam-se a festa de
Sto. Antonio e o ginásio municipal foi
palco de apresentações de quadrilhas e com todo o monte de barraquinhas
típicas.
A predominância dos traços indígenas é marcante.
Andei bastante pela cidade e arredores, fomos até uma
"cachoeira", que com a cheia do igarapé era um grande tanque e demos
uma volta de bote por alguns igarapés, adentrando mais de um km por áreas
inundadas.
O jogo de futebol do domingo, entre os dois times locais
foi aguerrido, terminou nos pênaltis e mereceu a grande plateia.
A chegada do barco do domingo também é evento concorrido.
Uma das particularidades das cidades do Médio e Alto Rio
Negro é que a energia elétrica é fornecida por geradores a diesel, os mesmo
estão dentro da cidade, e o barulho dos grandes motores é 24 horas incomodo.
O diesel é trazido por balsas e enquanto estávamos lá
chegou um desses comboios, um empurrador e duas balsas. A destreza dos
tripulantes em manobrar o comboio, separando as balsas, usando o cais do porto
e a correnteza do rio para manobrar, inverter a ordem das balsas e por fim
encostar na margem próximo ao terminal da tubulação que abastece os tanques foi
incrível. Apenas um detalhe, um dos cabos de amarração foi preso em algum lugar
errado e todo o comboio foi arrastado por cima do posto flutuante e várias
voadeiras amarradas por lá. Sem grandes prejuízos. Tudo isso durante a
madrugada. Estima-se que cada litro de diesel "gasta" outro para
chegar nesta região.
A presença do Governo Federal é notável, além do
moderno porto, administrado pela Docas do Maranhão, a motoniveladora sem uso
distribuída pelo PAC2 ou a Unidade de Saúde Básica com as obras bem paradas,
vê-se bem a aplicação dos recursos. Para coroar, temos a avenida de duas pistas
novinha que liga uma rua estreita a um bairro periférico.
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