sexta-feira, 3 de julho de 2015

Navegando pelo Rio Negro



São dois rios diferentes conforme a estação. Viajamos no pico da cheia os meses de junho e julho. E bem cheia... este ano novamente o rio encheu mais que as médias históricas. O outro, das praias e pescarias é quando as águas estão baixas revelando a bela areia branca. É por volta de novembro.

Saímos de Manaus sem compromissos de datas ou metas, nosso roteiro leva em consideração ver o que pode ser interessante, como o leprosário que era situado no estreito pouco acima de Manaus, local de parte das aventuras de Che, em Diários de Motocicleta. O local é tomado pela floresta e não nos entusiasmamos em descer para procurar as ruínas. Seguimos até o Ariaú, um hotel na selva (www.ariau.com.br). As torres de apartamentos, as áreas de convivência e os chalés são interligados por altas passarelas entre as arvores, a cheia exagerada havia coberto as passarelas e andamos sobre "marombas" - passarelas improvisadas de tábuas- opção bem conhecida dos ribeirinhos.

o Hotel mereceria um post só para ele. Lá encontramos o João Siqueira, artista plástico (facebook) ocupado com a pintura de um novo espaço. A integração com os animais é interessante, bandos de macacos, jacarés e pássaros sem medo dos humanos.

Seguimos, Navegamos entre as Anavilhanas, as ilhas fluviais, e conhecemos Novo Airão. Lá tivemos oportunidade de conhecer o importante trabalho da Fundação Almerinda Malaquias, (www.fam-na-am.com.br ) formando marceneiros. Aqui tivemos as primeiras menções sobre o que se tornou o maior problema social nas cidades e comunidades de região: o alcoolismo entre os jovens e os índios.
O  Negro, o maior rio de águas negras do mundo, tem essa cor por causa da alta concentração de Tanino, e são ácidas, com isso não há quase mosquitos.












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