São dois rios diferentes conforme a estação. Viajamos no
pico da cheia os meses de junho e julho. E bem cheia... este ano novamente o
rio encheu mais que as médias históricas. O outro, das praias e pescarias é
quando as águas estão baixas revelando a bela areia branca. É por volta de
novembro.
Saímos de Manaus sem compromissos de datas ou metas,
nosso roteiro leva em consideração ver o que pode ser interessante, como o
leprosário que era situado no estreito pouco acima de Manaus, local de parte
das aventuras de Che, em Diários de Motocicleta. O local é tomado pela floresta
e não nos entusiasmamos em descer para procurar as ruínas. Seguimos até o
Ariaú, um hotel na selva (www.ariau.com.br).
As torres de apartamentos, as áreas de convivência e os chalés são interligados
por altas passarelas entre as arvores, a cheia exagerada havia coberto as
passarelas e andamos sobre "marombas" - passarelas improvisadas de
tábuas- opção bem conhecida dos ribeirinhos.
o Hotel mereceria um post só para ele. Lá encontramos o João Siqueira, artista plástico (facebook)
ocupado com a pintura de um novo espaço. A integração com os animais é
interessante, bandos de macacos, jacarés e pássaros sem medo dos humanos.
Seguimos, Navegamos entre as Anavilhanas, as ilhas
fluviais, e conhecemos Novo Airão. Lá tivemos oportunidade de conhecer o
importante trabalho da Fundação Almerinda Malaquias, (www.fam-na-am.com.br ) formando marceneiros.
Aqui tivemos as primeiras menções sobre o que se tornou o maior problema social
nas cidades e comunidades de região: o alcoolismo entre os jovens e os índios.
O Negro,
o maior rio de águas negras do mundo, tem essa cor por causa da alta
concentração de Tanino, e são ácidas, com isso não há quase mosquitos.
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